domingo, 8 de novembro de 2009

O ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO FRENTE O ADOLESCENTE

A adolescência não é conhecida como um período temido à toa. Se observarmos os estágios do desenvolvimento humano, poderemos perceber que a adolescência é um período relativamente curto se considerarmos o grande número de transformações a que o sujeito nesta fase é submetido.

Há uma verdadeira revolução que leva a mudanças biopsicossociais.

O surgimento da puberdade, marco de todo esse processo, inicia a entrada do sujeito no mundo adulto. Esta fase é caracterizada por toda uma série de transformações, adquirindo o corpo, as características sexuais secundárias que causarão a definitiva perda do corpo infantil.

A velocidade com que essas mudanças corporais ocorrem pode não ser acompanhada pela necessária mudança em relação à representação mental do próprio corpo, daí a freqüência com que se encontra adolescentes desajeitados.

Isso se deve pelo fato de as alterações corporais que surgem serem mais rápidas que o desenvolvimento da percepção e representação mental.

Há, conseqüentemente, mudanças no comportamento emocional, social e intelectual, isso porque o pensamento que dá um salto no desenvolvimento, passará a funcionar das operações concretas para as abstratas.

O pensamento formal começa a se estruturar a partir dos 11/12 anos. A adolescência é o período no qual se espera que o jovem supere as características do raciocínio lógico concreto e possa estruturar seu pensamento a partir de conceitos abstratos. Passando a relacionar e pensar sobre conteúdos aprendidos e sobre fatos vividos ou imaginados.

O estágio das operações formais será alcançado segundo o estabelecido das fases de desenvolvimento anteriores a ele, e sobre as quais irá alicerçar-se.

A criança que internalizou as figuras parentais e o ambiente segundo o desenvolvimento de sua percepção, passando pelos estágios sensório motor, pré-operatório e operatório concreto terá, com o aprimoramento de sua cognição para as operações abstratas, uma diferente percepção do mundo.

Isso quer dizer que amplia sua percepção do ambiente, passando a manipular idéias quando antes se limitava a manipular objetos. A aquisição da capacidade de abstração e interpretação possibilita refletir sobre situações abstratas, relacionando-as com outras informações e fazer julgamentos. Isso a leva a escolher para si novos valores.

A conseqüência disso recai imediatamente nas figuras parentais que passarão a ser vistas sobre um outro prisma e, com isto, o questionamento às regras e a freqüente rejeição a qualquer idéia ou sugestão vinda deles.

Alterada sua percepção do mundo também terá mudado seus gostos e interesses. Passando a fazer escolhas anteriormente rejeitadas e a se aproximar de pessoas diferentes. Mudam-se os gostos e simpatias.

É uma passagem evolutiva que depende não só de aspectos relacionados à individualidade do sujeito como também do sistema familiar e social do qual ele participa.

Teremos então um sujeito que, simultaneamente às alterações físicas, sofrerá mudanças nos aspectos emocionais, sociais, sexuais e intelectuais. No entanto, apesar dessas mudanças serem desencadeadas simultaneamente, elas evoluirão em ritmos diferentes, repercutindo em um processo de desenvolvimento assimétrico.

A nível orgânico, o término desse processo irá ocorrer aproximadamente aos 16 anos. Não há, no entanto, uma idade limite rígida, havendo a possibilidade de variações segundo cada um.

No entanto, se o organismo tem uma idade aproximada para o fim da adolescência esta fase não se reduz apenas às alterações físicas, mas também psicossociais. Daí que o término da adolescência será considerado a partir da conquista pelo sujeito da maturidade biopsicossocial.

Quanto aos aspectos sociais que determinarão o término da adolescência, estes variarão segundo a cultura e o grupo no qual o jovem está inserido, pois serão suas exigências e expectativas que contribuirão ou retardarão a entrada do sujeito no mundo adulto.

A PSICOPEDAGOGIA APLICADA PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Hoje, a inclusão dos jovens e adultos nos projetos de alfabetização tem nascido basicamente da exigência do mercado de trabalho, onde o ensino fundamental não significa somente acesso ao mesmo, mas principalmente permanência, para isto é indispensável que os diversos setores da sociedade busquem inserir e possibilitar a permanência na escola, para que os cidadãos possam participar ativamente da sociedade, da vida cidadã, cultural e política do seu país.

O Estudo de Caso realizado surgiu do ''Desejo''da psicopedagoga de aprofundar os conhecimentos acerca da alfabetização de Jovens e Adultos, uma vez que, por diversos motivos estes se encontram excluídos do processo normal de escolarização e são portadores de distúrbios de aprendizagem.
A escola regular ao oferecer o ensino fundamental volta seu ''eixo'' de trabalho à criança, esquecendo-se que o ''adulto'' que não teve acesso à escola na idade certa, se encontra à margem do conhecimento e do saber, necessitando de apóio pedagógico e psicopedagógico.
Hoje, a inclusão dos jovens e adultos nos projetos de alfabetização tem nascido
basicamente da exigência do mercado de trabalho, onde o ensino fundamental não significa somente acesso ao mesmo, mas principalmente permanência, para isto é indispensável que os diversos setores da sociedade busquem inserir e possibilitar a permanência na escola, para que os cidadãos possam participar ativamente da sociedade, da vida cidadã, cultural e política do seu país.
O jovem e adulto ''castrado do conhecimento'' é como em outra ordem a proibição do incesto, provoca seu desejo de conhecer. Para Fernández (1994), quem não conhece morre para a vida, não existindo o conhecimento não há lugar para a sexualidade humana, para o trabalho, para a procriação de filhos, de novos seres humanos que, reproduzindo os velhos, ressignificam a história''.
No momento em que o ser humano prisioneiro do sintoma de aprendizagem, centrado na inibição da neurose, ressignifica sua aprendizagem no nível desejante, o papel do professor, do pai, da mãe e da sociedade, são fundamentais principalmente por não ocultar ao aprendiz o caráter de sujeito pensante.
Segundo Fernández (1994), a aprendizagem é a apropriação, a reconstrução do conhecimento do outro, a partir do saber pessoal. Já as patologias na aprendizagem, tanto individual como social, correspondem a uma não coincidência entre o conhecimento e o saber.
O ''não-dito''que uma pessoa carrega, interioriza, esconde é que torna falso o conhecimento.
A principal transmissão no ensino se dá no não-dito, naquilo que não está nomeado, que não está falado. Desta forma, os conteúdos do ensino estão vinculados, atravessados, transversalizados por uma série de fatores econômicos, sociais, políticos, ideológicos, possuindo um aspecto consciente e outro inconsciente.

É indispensável que a psicopedagogia análise os fatores inconscientes que abrem espaço de liberdade humana, de pensar, de ser e de agir, constituindo assim, um dos principais aspectos para libertá-lo-se.
Diante destes fatores anteriormente citados, pode-se concluir que, o objetivo da psicopedagogia é o estudo e a intervenção sobre as determinações inconscientes que permeiam o ensino-aprendizagem, abrindo espaço de liberdade e criatividade.

A PSICOPEDAGOGIA APLICADA PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Hoje, a inclusão dos jovens e adultos nos projetos de alfabetização tem nascido basicamente da exigência do mercado de trabalho, onde o ensino fundamental não significa somente acesso ao mesmo, mas principalmente permanência, para isto é indispensável que os diversos setores da sociedade busquem inserir e possibilitar a permanência na escola, para que os cidadãos possam participar ativamente da sociedade, da vida cidadã, cultural e política do seu país.

O Estudo de Caso realizado surgiu do ''Desejo''da psicopedagoga de aprofundar os conhecimentos acerca da alfabetização de Jovens e Adultos, uma vez que, por diversos motivos estes se encontram excluídos do processo normal de escolarização e são portadores de distúrbios de aprendizagem.
A escola regular ao oferecer o ensino fundamental volta seu ''eixo'' de trabalho à criança, esquecendo-se que o ''adulto'' que não teve acesso à escola na idade certa, se encontra à margem do conhecimento e do saber, necessitando de apóio pedagógico e psicopedagógico.
Hoje, a inclusão dos jovens e adultos nos projetos de alfabetização tem nascido
basicamente da exigência do mercado de trabalho, onde o ensino fundamental não significa somente acesso ao mesmo, mas principalmente permanência, para isto é indispensável que os diversos setores da sociedade busquem inserir e possibilitar a permanência na escola, para que os cidadãos possam participar ativamente da sociedade, da vida cidadã, cultural e política do seu país.
O jovem e adulto ''castrado do conhecimento'' é como em outra ordem a proibição do incesto, provoca seu desejo de conhecer. Para Fernández (1994), quem não conhece morre para a vida, não existindo o conhecimento não há lugar para a sexualidade humana, para o trabalho, para a procriação de filhos, de novos seres humanos que, reproduzindo os velhos, ressignificam a história''.
No momento em que o ser humano prisioneiro do sintoma de aprendizagem, centrado na inibição da neurose, ressignifica sua aprendizagem no nível desejante, o papel do professor, do pai, da mãe e da sociedade, são fundamentais principalmente por não ocultar ao aprendiz o caráter de sujeito pensante.
Segundo Fernández (1994), a aprendizagem é a apropriação, a reconstrução do conhecimento do outro, a partir do saber pessoal. Já as patologias na aprendizagem, tanto individual como social, correspondem a uma não coincidência entre o conhecimento e o saber.
O ''não-dito''que uma pessoa carrega, interioriza, esconde é que torna falso o conhecimento.
A principal transmissão no ensino se dá no não-dito, naquilo que não está nomeado, que não está falado. Desta forma, os conteúdos do ensino estão vinculados, atravessados, transversalizados por uma série de fatores econômicos, sociais, políticos, ideológicos, possuindo um aspecto consciente e outro inconsciente.

É indispensável que a psicopedagogia análise os fatores inconscientes que abrem espaço de liberdade humana, de pensar, de ser e de agir, constituindo assim, um dos principais aspectos para libertá-lo-se.
Diante destes fatores anteriormente citados, pode-se concluir que, o objetivo da psicopedagogia é o estudo e a intervenção sobre as determinações inconscientes que permeiam o ensino-aprendizagem, abrindo espaço de liberdade e criatividade.

Justificando minha ausência

Desculpem pela minha ausênica, estive sem computador e sem o notebook, por incrível que pareça, os dois resolveram me deixar na mão ao mesmo tempo.... mais prometo que irei postar todos os atrasados e principalmente os pedidos.... agradeço a compreensão e agradeço os comentários que recebi prometo responder a todos...super beijos em seus corações.....